
Peregrinação
SANTIAGO DE COMPOSTELA
NOSSAS ORAÇÕES DE HOJE FORAM
PRINCIPALMENTE PARA
Dia 07 de Maio de 2010
De Logroño a Nájera
Distância: 31,41Km
Distância até hoje: 203,28Km
Tempo gasto: 7:10h
Temperatura ao sair:6,5ºC
Aline, Henrique, Thais, Luana, Lucca, Aída, Luiz, Pablo e Pela Veotex, sócios (Otávio, Peter, Pierre , Cruz, Leonardo, Roberto e Rodrigo) Diretoria (Cláudio, Rodolfo, Roberto e Aílton) Gerentes e funcionários (Joelson, Júlio, Rodrigo, Jorge, Maurício, Wellington, Gérson, Evandro, Alex, Meire, Letícia, Natan, e todos os demais), Pela igreja católica, pelos cristãos em geral, pelo Papa, pelos amigos dos nossos filhos, pela família da Aída, pela família do Pablo, pela família do Luiz e pelas nossas dores e pela nossa persistência.


















9° Dia

Saímos dessa linda cidade quase às 8 horas, pois custamos a encontrar um café aberto para fazer o nosso desayuno. Com o frio e a chuva o tempo fica escuro e os espanhóis aproveitam para descansar mais.
Porém, quando pegamos o caminho o céu estava limpo e o sol ameaçava sair.
Esta é a região das vinhas: La Rioja. Após quilômetros dentro da cidade e no Parque da Grajera (Onde o caminho é também uma pista de cooper). Chegamos às trilhas que entremeiam os vinhedos. São quilômetros e quilômetros... Em muitas das trilhas os vinhedos são compartilhados com trigais lindíssimos. As trilhas são muito escorregadias e muitas vezes perigosas, em função disto. Há de se usar o bastão firmemente no chão para não cairmos. Nossas botas e calças estão em estado lastimável.
Passamos por Navarrete, um belo pueblo riojano, onde há água potável e bar. Nos próximos 16Km não havia previsão para nada em nosso guia. Assim tivemos que tomar o nosso já tradicional leite com chocolate (para esquentar) e comer o kit de cereais e frutas secas que trouxemos.
O frio foi aumentando à medida que subíamos. Chegamos a 654m de altitude. Se saímos de Logroño com 6,5ºC, a essa altura deveríamos novamente estar próximos de 0ºC., pois começamos a sentir as pálpebras adormecidas e o nariz, nem se fala.
A chuva fina e fria nos acompanhou até Nájera. E não chegávamos nunca. Uma forte dor no meu pé esquerdo (Socorro) que já sentia há dois dias, foi para os dedos e eu pisava com dificuldade. Só o bastão dava condições para seguir em frente.
Nossas dores foram adicionalmente nas costas. Nem Dorflex nem Calminex estava resolvendo.
Hoje só encontramos dois brasileiros, um de Curitiba e um de São Paulo. Ambos muito simpáticos, sendo que o de São Paulo era ciclista e nos acompanhou conversando por um bom tempo nas ladeiras de barro do caminho.
As pessoas, em geral, nos acolhem com muito carinho e somos agradecidos a Deus por isso.
