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Dia 04 de Maio de 2010

De Puente de la Reina a Estella

Distância: 25,21Km

Distância percorrida até hoje: 118,69Km

Tempo gasto: 6:30h

Temperatura na saída: 8ºC

Peregrinação

SANTIAGO DE COMPOSTELA

NOSSAS ORAÇÕES DE HOJE FORAM

PRINCIPALMENTE PARA

6° Dia

Aline, Henrique, Thais, Luana, Lucca, Aída, Luiz, Pablo, Ana Maria (doce e saudosa amiga) e família, Padres e irmãos Sacramentinos (André, Vitório, Elton, Júnior, Eugênio, Jesus, Toninho, Bravo, Raimundo, Gerardo, Ismael, Magalhães, Jackson, Anísio, Marcelo, Renivaldo, Gilberto, Tiãozinho, Hernaldo), Viana Leda e família e Rômulo.

Passamos por muitas cidades neste caminho. São cidades, pueblos e pueblitos lindos e únicos. Tudo extremamente organizado, limpo, sem lixo nem lixeira nas ruas. Flores em todos os balcões e janelas das casas. As casas são pintadas de cores naturais e ornadas com pedras. Em todas as cidades há igrejas construídas com pedras, muito antigas (do século XII ao século XIV). Interessante ver que as mais antigas têm somente o crucifixo, sem outras imagens. As luzes estão sempre apagadas e vemos o seu interior através da iluminação natural vinda dos vitrais.

Muitos perguntarão: Vocês não visitaram nada nas cidades, só igrejas? Nossa viagem é uma peregrinação, não turismo. O que vemos é o que está no caminho. Só desviamos para visitar as igrejas.

Nosso caminho de hoje, de Puente de la Reina a Estella não foi nada fácil. Saímos por volta das 7h (estava um pouco escuro ainda) com chuva e uma temperatura de 8ºC. Logo que deixamos a cidade foi só subida: cascalho, terra e muito, muito barro. A temperatura foi só descendo, e ficamos sabendo chegou a 0ºC durante o percurso. De repente sentimos nossa roupa cheia de gelo, pois a chuva havia se transformado em um granizo fino. O vento era intenso. Os campos, em uma extensão de mais de 10Km, era de trigais que bailavam com o vento: um espetáculo. Aos poucos começaram as vinhas e plantações de mostardas que não se abalavam com a natureza que nos fustigava. Colocamos todas as roupas que carregávamos, mas mesmo assim sentimos congelar as mãos, pés e rosto.

As dores começaram a aparecer, nas costas, nas pernas, nas mãos...

Graças a Deus chegamos, por volta de 13:30h. Damos graças a Deus e a São Tiago.

Praticamente só caminhamos no asfalto quando atravessamos as estradas. Trilhas, escadas (onde as descidas eram impossíveis), caminhos...

Como vale a pena!

Nos alimentamos várias vezes no percurso: castanhas, avelãs (da casa da Simone), banana seca e natural, VO2, barra de cereal, biscoito integral, soja desidratada, torrada integral, pão, queijo, etc.

Nosso café da manhã tem sido no quarto: compramos leite, pão, queijo, manteiga, frutas e saímos para, na primeira oportunidade, complementar em algum bar no caminho com chocolate ou café com leite.

Bebemos por dia uns 3 litros de água cada um. Carregamos garrafas pequenas e completamos nas inúmeras fontes de água potável que existem no caminho. Além disso tomamos a bebida Aquarius (oficial repositor dos jogos olímpicos), que é vendida aqui na Espanha até em garrafas de 1,5l. Tomamos uma dessas garrafas por dia (durante o percurso e quando chegamos no hotel).

Comemos quase todos os dias o prato do peregrino que existe em todos os restaurantes em geral, sopa de legumes, massa, peixe frango ou carne e sobremesa, acompanhado de bastante pão e vinho. Tudo muito saboroso a um bom preço, da ordem de 9 Euros por pessoa.

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