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15° Dia

Aline, Henrique, Thais, Luana, Lucca, Aída, Luiz, Pablo e: N. S. De Fátima (dia da aparição) pedindo força e saúde para continuarmos o Caminho, pela Igreja, o Papa, Cristãos, padres Sacramentinos, almas dos nosso parentes e amigos (Terezinha Pena, Renatinho, Monteiro, Mary Guimarães, Arminda, Bel, Serginho, Aparecida Barbosa, Ana Maria, Tãozinho, Dr. Bruno, Dr. Geraldo, Dr. Juvêncio, Teiado tia Sussu)

NOSSAS ORAÇÕES DE HOJE FORAM

PRINCIPALMENTE PARA

SANTIAGO DE COMPOSTELA

Dia 13 de Maio de 2010

De Castrojeriz a Frómista

Distância: 26,17Km

Distância até hoje: 368,77Km

Tempo gasto: 4:55h

Peregrinação

15° Dia

Como ontem chegamos muito tarde, estávamos bastante cansados, chovia e fazia 4ºC, resolvemos sair um pouco mais tarde. Saímos às 8h.

Assim que deixamos a cidade (de estilo visigodo que em 1131 o rei castellano Alfonso VII reconquistou para o cristianismo) pegamos um caminho de terra, andando sob chuva e frio de 4ºC por uns 40 minutos. Subimos, então, um morro de uns 120m em mais ou menos 1 km (equivale a subir quase um prédio de 40 andares). Do topo podia-se ver uma paisagem deslumbrante: Campos de trigo, alfafa (que depois será transformada em feno para o gado) e pinheiros. Vimos diversos pueblos e fazendas ao longe. Andamos uns       2 km e começamos uma dura descida no barro perigosíssimo.

De repente vimos alguns peregrinos parados em frente a uma placa (havia muitos deles antes e depois de nós) e paramos também. Que tristeza! Outubro do ano passado um peregrino italiano falecera naquele local. Era a segunda vez que deparávamos com isto.

Vê-se que é um duro caminho e que é necessário um check-up preventivo antes de fazê-lo (nós fizemos).

Paramos várias vezes para descansar , tirar a mochila e tomar algo quente, pois o frio estava por volta de -1ºC conforme fomos informados posteriormente. Em um momento assim, saímos da província de Burgos e entramos na província de Palencia, ainda no estado de Castilla e León. Nesta hora não estávamos mais sentindo os nossos pés orelhas e nariz e mãos. Estava assustador. E a chuva não parava.

A divisa das províncias foi uma ponte medieval em Itero de la Vega (linda). Existe aí um albergue (ainda em Burgos) chamado San Nicolas, que somente permanece aberto no verão e na primavera.

Chegamos a Boadilla del Camino onde conversamos com o dono de um albergue e Bar, que foi casado com uma moça de Lagoa Santa. Falava um bom portunhol. O albergue dele é de muito bom gosto com decoração belíssima.

Quase chegando a Frómista (uns 5km antes) percorremos uma linda estrada ao lado do canal de Galícia (canal artificial enorme),e chegamos a Frómista atravessando uma ponte sobre uma eclusa do canal.

Frómista também cresceu graças ao Caminho. Sua população era romana, chamada Frumesta, na época visigoda teve certo auge o domínio muçulmano.

Igeja San Martin, século XI, Santa Maria del Castillo, século XVI estilo gótico, e ruínas do monastério dos Beneditinos século XVII.

Nosso hotel (Hostal del Camino), simples, uma estrela, como todos os outros impecável na limpeza, com tratamento especial dado pela Señora Mila, ficava em frente à igreja gótica San Pedro, séc. XVI: Como sempre, puro encantamento. E a chuva não parou.

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